Crianças, esta semana trataremos de conhecer um pouco mais da história da nossa cidade, Jequié. Até porque, em 25 de outubro é comemorado o aniversário dela. Descobrir a origem da nossa cidade, os primeiros povos que aqui habitaram, o desenvolvimento do nosso comércio, nossos pontos turístico, a construção de ruas, avenidas, praças e monumentos, é fundamental para compreendermos nossa cultura e como esta influencia nossa vida e nossos modos de agir e pensar.
Vamos desvendar nossa história?
Leiam o texto abaixo, observem as fotos, e postem seus relatos sobre a história da nossa cidade. Vale pedir ajudar aos pais, avós e avôs, tios e tias e até o vizinho, pesquisar na internet curiosidades daqui e reportagens interessantes. O importante é aprendermos sobre nossa história e contarmos isso em nosso blog.
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Vista de Jequié |
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Vista noturna de Jequié |
A
cidade se desenvolveu a partir de movimentada feira que atraía
comerciantes de todos os cantos da região, no final do Século XIX.
Pertenceu ao município de Maracás de 1860 a 1897. Jequié é originado da
sesmaria do capitão-mor João Gonçalves da Costa, que sediava a Fazenda
Borda da Mata. Esta mais tarde foi vendida a José de Sá Bittencourt,
refugiado na Bahia após o fracasso da Inconfidência Mineira. Em 1789,
com sua morte, a fazenda foi dividida entre os herdeiros em vários
lotes. Um deles foi chamado Jequié e Barra de Jequié. Em
pouco tempo, Jequié tornou-se distrito de Maracás, e dele se
desmembrou, tendo como primeiro intendente (prefeito) Urbano Gondim.
A partir de 1910 é que se torna cidade e já se transforma em um dos maiores e mais ricos municípios baianos. Pelo
curso navegável do Rio das Contas, pequenas embarcações desciam
transportando hortifrutigranjeiros e outros produtos de subsistência. No povoado, os mascates iam de porta em porta vendendo toalhas, rendas, tecidos e outros artigos trazidos de cidades maiores. Tropeiros chegavam igualmente a Jequié carregando seus produtos em lombo de burro. O
principal ponto de revenda das mercadorias de canoeiros, mascates e
tropeiros deu origem à atual Praça Luis Viana, que tem esse nome devido a
uma homenagem ao governador que emancipou a cidade.
Ali
veio a desenvolver-se a primeira feira livre da cidade que, a partir de
1885, ganhou mais organização com a decisão de José Rotondano, José
Niella e Carlos Marotta, comerciantes e líderes da comunidade italiana,
de comprarem todo o excedente dos canoeiros e de outros produtores.
Depois da terrível enchente de 1914, que destruiu quase tudo em Jequié, a
feira, o comércio e a cidade passaram a desenvolver-se em direção às
partes mais altas.
Em
1927, festejou a chegada da "Estrada de Ferro de Nazareth". Já nesse
tempo, Jequié era uma das cidades mais importante do Estado e teve no
comerciante Vicente Grillo seu grande benfeitor.
Importante
episódio da história estadual foi a decisão inusitada tomada pelo então
Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Aurélio Rodrigues Viana
que, assumindo o governo em 1911, decretou a mudança da capital do
estado, de Salvador para Jequié - ocasionando imediata reação do governo
federal, que bombardeou Salvador e forçou a renúncia do político que
adotara a medida.
Jamais
tendo se constituído de fato, o gesto, entretanto, marcou a História da
Bahia, como um dos mais tristes, sobretudo por ter o bombardeio da
capital provocado o incêndio da biblioteca pública, onde estava guardada
a maior parte dos documentos históricos de Salvador.
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Construção da Prefeitura - final dos anos 60 |
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Avenida Rio Branco - anos 50 | | | | | | | | |
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Construção da Ponte do Mandacaru |
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O
Município de Jequié tem atualmente segundo o IBGE aproxímadamente
187.541 habitantes e conta com abarcar os distrítos:Barra-Avenida,Itajurú,Florestal,
Oriente Novo,Boaçu,Baixão,Itaibó e Monte Branco e mais povoados tais
como : Tamarindo,Nova Esperança, Barragem da Pedra,Fazenda Velha, Campo
Largo, Volta do Rio, Vila Frisuba, Cachoeirinha,Vila Suiça, Com sua
área territorial 3035 km², Jequié possui três vegetação bastante
diversificada: Zona da mata,mata de cipó e caatinga.
A pecuária e
a agricultura foram a base de todo desenvolvimento de Jequié. O
município tem uma diversidade produtiva no que refere à agricultura,
destacando-se o cacau, o café,
a cana-de-açúcar, maracujá, melancia entre outros.
No setor pecuária sua força se concentra principalmente na bovinocultura e caprinocultura.
O
setor mineral é contemplado com a exploração de jazidas de granito das
variedades "Kashmir Bahia" e "Verde Bahia". Possui ainda reservas
de ferro, mármore e calcário.
Outro
fator importante na economia do município é o Poliduto de derivados
depetróleo e álcool, que proporcionou a implantação das bases de
distribuição das maiores empresas do setor, tais
como: Petrobrás, Esso, Shell e outras. Tendo Jequié à condição de
principal centro de distribuição de derivados de petróleo indo até parte
de Minas Gerais e Espírito Santo. A capacidade de armazenamento da base
de distribuição é de 57.000 barris de álcool, 40.000 barris
de gasolina, 154.000 barris de óleo diesel e 288.000 barris de GLP - gás
de cozinha. Capacidade essa que já está quase que triplicada com a
implantação da unidade de retribuição das principais distribuidoras de
combustível do país.
O comércio da
cidade é bem diversificado e absorve boa parte das pessoas empregadas. O
município tem uma posição estratégica na microrregião e é responsável
por parte de seu abastecimento. Jequié possui 302 empresas do setor
industrial (micro, pequena, média e grandes empresas), 1.020 do setor de
comércio, 1.230 do setor de prestação de serviços e cinco agências
bancárias: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú,
Bancoob e Banco do Nordeste. A cidade ainda conta com um Distrito
Industrial formado por mais de 24 empresas voltadas para produção de
alimentos, calçados e confecções, que emprega ao todo mais de 3.000
funcionários. Entre 2006 e 2008 foram injetados mais de dez milhões de
reais no comércio de Jequié com a aquisição de materiais de construção
para o maior projeto habitacional do Estado, com a construção de 604
casas populares.
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Cachoeira de Itajurú |
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Igreja Católica de Santo Antonio |
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Cavalo de Caribé |
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Biblioteca Municipal |
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Cachoeira da Frisuba |
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Museu da cidade |
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Barragem da Pedra | | |
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Fontes: http://www.jequiecidadesolnoticias.com/p/historia-da-cidade-e-zona-rural-de.html
http://www.jequie.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=72&Itemid=40
A história continua escrita por vocês....